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Alter do Chão: Um lugar para chamar de seu

O Brasil é uma caixinha de surpresa, quando pensamos que já visitamos o lugar mais lindo do país, vem alguém e nos dá a dica de um outro lugar mais incrível ainda. Comigo não foi diferente, em 2012 reencontrei amigos da época de faculdade que se tornaram geógrafos e estavam realizando trabalhos de campo em Alter do Chão.

Nunca havia ouvido falar em Alter do Chão, porém após o encontro com estes amigos resolvi pesquisar sobre o tal local que eles diziam ser maravilhoso e muito especial para a cultura brasileira.

Após a minha pesquisa, não demorou dois meses e já estava no avião em direção ao paraíso. Conhecido como o caribe amazônico, é onde se encontra a praia de água doce mais bonita do mundo.

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Uma das curiosidades do lugar é o encontro dos rios Tapajós e Amazonas, que não se misturam. De um lado, as águas azul-esverdeadas do Tapajós e, de outro, as águas barrentas do Amazonas.

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Em plena selva, Alter do Chão é uma aldeia de pescadores à margem direita do Rio Tapajós a trinta e cinco quilômetros da cidade de Santarém no estado do Pára.

No período de agosto à janeiro as águas do rio Tapajós e do Lago Verde baixam e suas margens se transformam em diversas praias com cenários paradisíacos, a mais famosa delas é a praia de mesmo nome do distrito, conhecida como Ilha do Amor. Existem também praias menores, como Cajueiro, na orla do distrito.

Não deixe de ver o encontro do Rio Tapajós com o Rio Amazonas, que pode ser estendido a ida a um dos Igarapés pertencentes da região (canais navegáveis entre ilhas fluviais) onde vivem comunidades tradicionais que nos mostram como caçar jacaré, preparar e comer .

Outro passeio incrível é a visita à Floresta Nacional dos Tapajós, ou Flona Tapajós, uma unidade de conservação ambiental às margens do rio Tapajós com suas águas cor de Esmeralda e comunidades do entorno que mantém suas tradições vivas até hoje.

Superstições indígenas e católicas se mesclam a todo momento, na Festa do Sairé que acontece em setembro. Nela podemos sentir e entender ainda mais nossa miscigenação. A festa foi criada no século 18 pelos índios como forma de agradecimento e homenagem aos portugueses, que colonizaram o Médio e Baixo Amazonas, o Sairé também é atribuído aos frades Jesuítas, que teriam criado o símbolo para ajudar na catequese dos indígenas.

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A culinária de Alter do Chão é riquíssima em peixes de água doce, fubá, frutas como cupuaçu, banana açaí e outras maravilhas. Sem dúvida a viagem para Alter do Chão é inesquecível e nos transforma para muito melhor.

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Após a visita a noção de conscientização ambiental, preservação folclórica, cultural e histórica e o amor pelo Brasil tomam proporções muito maiores dentro de nós.

Embarque nesta experiência com a gente e se apaixone milhões de vezes mais pelo Brasil. Eu por exemplo não sou poeta, mas depois de visitar Alter do Chão escrevi esta linda poesia.

A Floresta grita/ As raízes tem uma seiva tão forte que emana uma luz florescente para alma/ O calor de estufa te aproxima do ser animal e te conecta novamente ao nosso ponto de origem/ O sol é um círculo completamente definido vermelho que os olhos podem ver sem incomodo do reflexo/ Esta luz vermelha penetra em nosso corpo equalizando os chacras e a única palavra que vem a mente é INCRÍVEL, INCRÍVEL, MAGNÍFICO , FANTÁSTICO/ Os pássaros de manhã conversam e cantam com tanta vida e felicidade que te embalam na rede com tranquilidade/ O Frescor da manhã dá início a mais um maravilhoso dia na floresta mágica/ Nossa grande Amazônia!!

Larissa Karl

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